30 de out. de 2010

AVISO: palestra do dia 30/10/10

Em decorrência das aleições do dia 31/10/10, a Faculdade de Medicina não poderá ser utilizada como sede habitual de nossas palestras. Visto isso, especificamente a palestra do dia 30/10/10 será realizada na casa do Dr. Galvão. Participantes interessados em obter o endereço, favor ligar para os seguintes números: (92) 3656-0993 / 3238-2668 / 3088-0333 / 3656-0692

À organização.

24 de out. de 2010

Os Escritos Técnicos de Freud - 23/10/10

Notas do dia 23/10/10


O EU E O OUTRO

- Lacan recomenda abster-se de qualquer relação de ego à ego;
- É necessária a presença de um terceiro termo;
- Estado Pseudo-maníaco: o problema fundamental não é o analista cometer um engano, mas o manejo inadequado de seus sentimentos;
-  Nunca se diz que o analista não pode ter sentimentos por seu paciente, o que ele não deve é ceder à isso;
- O que há de mais grave é o uso da técnica de colocar toda a concentração no presente do paciente, deixando de lado o passado;
- O erro está em separar a técnica de seus fundamentos;

"O analista acredita que é autorizado a fazer, nesta técnica, uma interpretação de ego à ego." Lacan cita e se opõe terminanentemente.

- Há interpretações que são tão justas e verdadeiras que podem não corresponder à verdade, ou seja, à real raiz do sintoma;

RELAÇÃO ENTRE RESISTÊNCIA E DEFESA

- Foi na Interpretação dos Sonhos (cap. 7) que Freud deu a primeiraa definição, em função da análise, de resistência;
- "Was immer die Fortsetzung der Arbeit stört, ist ein Widerstand." Tradução: tudo o que destrói, suspende, altera a continuação do trabalho (analítico);


Mas, de onde vem a resistência?

- Nada indica que ela venha do "eu". A resistência é concebida como algo que se produz do lado consciente, à medida que se aproxima de algo que foi recalcado;

O que foi orinalmente recalcado?

- O passado e sempre o passado;

O HOMEM DOS LOBOS

O que é o trauma?

- O trauma é uma noção extremamente ambígua. O trauma é um auto-traumatismo, pois o que traumatiza é a repetição do ato feita pelo próprio sujeito;
- O trauma geralmente provém da resignificação da experiência que foi vivida no passado da presente;
- O evento passa para segundo plano, mesmo não havendo nada o sujeito pode fantasiar o ocorrido;
- O homem dos lobos não lembra, mas sonha, a partir dos sonhos, Freud reconstrói a cena primária;
- O passado é uma reconstituição feita a partir do presente;
- Cena Primária: os fazendo sexo anal quando ele tinha dois anos;
- A Gestalt mostra que você nunca percebe todo o elemento, apenas partes deles;
- A análise colocou o centro da gravidade no sujeito;
- A questão proposta é "qual o sujeito do discurso?"

19 de out. de 2010

Fatos recentes

Colocamos aqui nossa indignaçao frente aos últimos fatos ocorridos na Faculdade de Medicina.

Inicialmente, é preciso deixar claro que historicamente buscamos trabalhar o ensino na cadeira de clínica psiquiatrica de forma a facilitar o enlace entre teoria e prática, onde os alunos atendem e acompanham individualmente os pacientes e realizam supervisão e orientação com professor responsável pela turma. Deste modo, buscamos propiciar qualidade ao ensino e à vivência da clínica psiquiátrica, bem como o atendimento responsável e de qualidade aos pacientes envolvidos no processo de aprendizagem dos acadêmicos.

Fazemos isso baseados no principio da Singularidade, desenvolvido muito bem no Seminário I de Lacan – Os Escritos Técnicos de Freud – (1983. p.21), segundo o qual se deve apreender cada caso em sua singularidade, onde a reconstituição completa da história do sujeito é o elemento central, constitutivo, estrutural do processo analítico. Neste sentido, defendemos que a essência da clínica psiquiátrica está no que há de singular, de único, marcado pelas significações e pelos sentidos atribuídos por cada sujeito a cada vivência particular sua.

Como é possível, portanto, fazer um acompanhamento único, individual e singular de cada relato de caso de cada aluno se nos é imposto que seja ministrada aula prática com atendimento de pacientes para 16 alunos em 2 horas de aula? Como se pode primar pela qualidade do ensino em uma Universidade Federal quando os próprios mestres estão muito mais preocupados com a quantidade cumprida no semestre?

O que se vivencia no cotidiano universitário são tentativas de resolver com emendas mal feitas os erros que há muito foram deixados de lado, são medidas emergenciais que não resolvem o problema em si, mas apenas impedem que um sintoma se manifeste.

Neste momento acreditamos que é hora de refletir: Que perfil de profissionais é este proposto pela universidade? Qual a qualidade que estamos propiciando aos nossos alunos? Será a qualidade percebida apenas nos altos coeficientes “obtidos”?

É hora de refletirmos estas questões e fazermos nossas proposições de melhorias, e, principalmente, LUTARMOS pelas melhorias que pensamos ser necessárias e primordiais para a formação de profissionais éticos, responsáveis, críticos e conscientes da importância de seu papel social.

Para isto, pedimos o apoio daqueles que lerem esta postagem e concordarem com nossas indignações e questionamentos, tendo em vista que estamos encetando uma batalha contra o autoritarismo, a ignorância administrativa e a desconsideração pela história profissional e atuação em extensão de professores que estão de fato preocupados com a banalidade que está tomando conta do contexto médico e universitário.
Assim, aqueles que quiserem deixem suas assinaturas em forma de comentário neste post que se baseia numa postura ética.

17 de out. de 2010

Aliança Francesa

 Uma das colaboradoras do Projeto Psicanálise na Cultura, é a escola Aliança Francesa que através do estudo do francês vem trabalhando na propagação da cultura como um todo nesta região. Por entremeio de diversas palestras, seminários e exposições, tem contruibuído de forma significativa para o incentivo não só à arte, mas às ciências e ao saber popular.



Razões para estudar francês?

O Francês no mundo

  O Francês é falado em 56 países nos 5 continentes
   Mais de 78 milhões de turistas  visitam a França todos os anos.
   O Francês é uma das línguas oficiais da cultura, do turismo, da ciência e da tecnologia, dos negócios, da gastronomia e da diplomacia.  

O Francês nos estudos

  O Ensino superior na França é gratuito. Existem vários programas de bolsas para estudar na França.
  Cerca de 10% dos estudantes na França são estrangeiros.
  Os diplomas do ensino superior francês são válidos em toda a Europa.
  Algumas das melhores universidades brasileiras já assinaram acordos de duplos-diplomas com universidades francesas. 

O Francês nos negócios

  Cerca de 1 milhão de funcionários trabalham para empresas que utilizam a língua francesa no Brasil.
  Mais de 600 empresas de língua francesa estão aqui instaladas.
  O governo do Quebec no Canadá oferece oportunidade para profissionais de nível técnico ou universitário .
  A França é um dos maiores investidores estrangeiros no Brasil .

O Francês na formação cultural

Aprender francês amplia o universo cultural em vários aspectos: história, cinema, artes plásticas, literatura, turismo, gastronomia, design, ciência política e relações internacionais. 

* As seguintes razões foram reproduzidas do site oficial d'Aliança;

CONTATO:

ALIANÇA FRANCESA DE MANAUS
RUA LAURO CAVALCANTE 250,
CENTRO, MANAUS, 69020-230
FONE: 3232 1373
www.aliancafrancesamanaus.com
www.afmanaus@internext.com.br

Os Escritos Técnicos de Freud - 16/10/10

Notas do dia 16/10/10

A palestra tratou, em especial, sobre a Resistência. Dentre os aspectos mais relevantes podemos destacar:

Análise é uma experiência do particular. Não há neste sentido, ao contrário do que muitos psicanalistas pensam, um método padrão na psicanálise. Cada analista assume em cada situação o método que mais for conveniente para o sucesso analítico.


RESISTÊNCIA

- Acerca da resistência, o conceito levantado foi de que sempre que se entra em contato com algum conteúdo conflitivo com o qual na maioria das vezes o sujeito tem conteúdos não elaborados ocorre a

- Ela se torna mais forte ao passo que a análise aprofunda-se em temas que supostamente apresentam conflitos.

- Isso não quer dizer que o paciente é inimigo da análise, ao contrário, a resistência permite ao analista perceber os objetos de conflito.

- Ela aparece sempre em ligação com o Ego;


CONTRATRANSFERÊNCIA

- É a função do Ego do analista, trata-se da soma de todos seus preconceitos

- Análise busca reconquistar (pelo menos em parte) a realidade autentica do inconsciente pelo sujeito.

Sobre formulações de Freud Sobre o Ego:

- Temos que não há uma única teoria do teórico sobre Ego, e sim uma formulação que se adéqüe a cada caso estudado;

- É válido esclarecer que a Psicanálise representa um rompimento com a Psicologia Clássica e qualquer tentativa de aproximá-las não é psicanálise, e sim Psicologia do Ego.

- Sendo esta última a que usualmente é transmitida nas universidades com a nomenclatura de Psicologia Psicanalítica, ou mesmo Psicanálise. O que corresponde na verdade, a um desvirtuamento da Psicanálise.


Sobre PSICANÁLISE, Lacan faz uma análise das analises, falando sobre analise inquisitorial

- Foi a primeira a perceber o sujeito em conflito com ele mesmo;

- Trata-se de uma técnica que respeita o Sujeito;

- Nesta perspectiva foi feita a leitura de um caso descrito por Annie Reich em um artigo de sua autoria. No escrito esta elucida sobre contratransferência, relatando provavelmente uma “análise didática”.

- Foi feita uma discussão sobre o erro que a tal analista (de renome, diga-se de passagem) cometeu ao interpretar um fato relativo ao paciente com conteúdos seus, uma interpretação de Ego a Ego.

- Na verdade, a interpretação deve sempre apontar para a falta.


PRÓXIMA AULA:

- O eu e o outro;

- Trataremos sobre um esquecimento muito significativo de Freud durante uma de suas intervenções. O esquecimento de Signoreli, episódio no qual ele está impicado;

15 de out. de 2010

A Criança como Desafio - 15/10/10


Relato do dia 15 de outubro.

Hoje foram realizadas* diversas atividades com as crianças participantes do supracitado projeto, tais como: contar histórias, registros de desenhos, pinturas e, principalmente, a terapia lúdica, através de brincadeiras e diálogos.

As atividades pedagógicas têm o objetivo de propiciar às crianças o desenvolvimento das diversas  áreas que envolvem a linguagem oral, visual, escrita, corporal, artística e, sobretudo, a interação do grupo. Neste sentindo as crianças participaram com entusiasmo das atividades propostas, demonstrando uma resposta positiva aos aspectos trabalhados. 

* Dados fornecidos pelas estagiárias do projeto.

Os Escritos Técnicos de Freud - 09/10/10

A aula inicial do novo curso intitulado Os Escritos Técnicos de Freud teve como intuito fazer a introdução ao estudo do Seminário I do Lacan homônimo ao curso.

Podemos, portanto, fazer um levantamento de conjecturas masi relevantes da aula (09/10/10).

- A discussão levantada durante a aula cuminou na conclusão de que não existe diferença entre análise didática e análise terapêutica, pois toda análise é didática;
- Freud não cria nada, a não ser a partir de uma dificuldade da clínica;
- Existe, porém, a possibilidade de o analisando ao fim da análise indentificar-se com a posição do terapeuta, com uma possível posição masoquista e interessar-se em tornar-se analista, porém o ponto crucial da análise é tornar o sujeito capaz de sutentar o diálogo do analista;
- O Id não corresponde a um puro dado objetivo;
- O domínio do Super Ego é para fazer com que o outro se adeque a minha linguagem;
- O que sustenta a ordem do Superego é o amor;
-  Não existe "auto-análise";

Sobre o termo seminário, Lacan define que: aqueles que dele participam devem trazer mais que um esforço pessoal, uma colaboração que pressuponha uma comunicação. Dentro desta perspectiva, podemos perceber que não é assim que se estabelece a vivência de "Seminário" no contexto universitário da UFAM.

Em relação aos Escritos Técnicos, é dado o conceito de palavras usadas (palavra gasta).
Em Alemão: Klein Neurosen Schrifle. (Pequenos escritos sobre neurose).
Vale ressaltar que não é a técnica que une esses escritos, a técnica e a teoria estão sempre articuladas.

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Próximo Sábado - Dia 16/10 - Aula sobre RESISTÊNCIA, uma aspecto muito relevante na clínica psicanalítica.

7 de out. de 2010

Notas: Figuras da Recusa - Estudo de Casos

Nas últimas cinco aulas do curso Figuras da Recusa, encerrado no dia 02/10/10, foram abordados relatos de Penot, em sua obra homônima ao curso, sobre alguns casos clínicos que figuram a temática. A seguir, um breve resumo dos principais aspectos de alguns deles, ressaltando a importância de certas constatações.

Caso Jeanne

- A maior dificuldade de Jeanne era reconhecer o seu sexo, pois seu pai não conseguia lhe transmitir um representante paterno suficientemente coerente.
- A recusa é um não admitir, uma "inadmissão".
- Quando há estranheza é muito possível que haja a recusa.
- No caso de Jeanne, quando há problemática com seu pai, há problemática com a língua materna dele.
- Formou o ideal de ser loira e não possuir pêlos púbicos.
- A análise não pode ter um ideal.
- A queixa da histeria se refere à insatisfação com o pai.
- Freud confunde* ideal do ego com superego:
*O ego ideal é imaginário, já o ideal do ego projeta o sujeito para o futuro, sendo simbólico, fundamental na análise. Suscita o conflito de identidade "o que você quer ser?". A carência paterna causa grandes problemas em sua construção. Enquanto que o primeiro superego, provido pelas relações iniciais do casal parental, propicia a recusa, remetendo à realidade.

Caso Martin

- Limítrofe
- Pôde construir um mito individual, após a confissão da mãe, fundamental para a construção de um narcisismo saudável.
- A mãe é intérprete, tradutora do desejo paterno.
- A mãe deve pensar sua própria falta (desejar o pai, pois o filho não é suficiente).
- Em Hamlet (cena 4, ato 4), "O que é isto? Um rato?" elegida por Penot como a cena mais trágica da peça (com a morte de Polônio), Hamlet demonstra uma depreciação inconsciente da figura paterna.
- Se o desejo do pai não for reconhecido retornará como estranheza (figura estranha ou maléfica).
- Psicanalistas erram muito ao enfatizar a função maternante da mãe (princípio do prazer), mais importante é a função de intérprete (princípio do desprazer).
- A mãe não pode estar todo tempo à disposição do filho.
- "Não poderia ser traumático para uma criança o que é psiquicamente traumático para mãe." Penot
- Só existe Psicanálise quando o psicanalista se torna herdeiro da função de intérprete desse desejo.

Caso Paul
- O que é um delírio?
O sujeito vive para o delírio. Paul sofria de uma produção imaginária incoercível, onde julgava ser Ivan Rebrov, que era um cantor popular de canções russas do início do séx. XX, entre elas, Les yeux noires (os olhos negros).

- Quando surge o delírio?
Havia uma espécie de condensação imaginária. Ele se confunde com continente e conteúdo. A precipitação de uma condição alienada, onipotente, relativamente rara em uma criança de sete anos. 

- Por que se deve restringir o delírio? 
O delírio preenche uma falha, supre e reconstitui algo que o sujeito não pôde adicionar a sua história. Repousa na ideia de que o delírio tem função de suprir um problema interno do sujeito, mas o domina e o impede de aprender, realizar outras coisas.

- Por que Paul delira?
Para entender o delírio, recolhe-se informações na família. Paul tenta com o delírio, resgatar um passado que a família condena  e recusa. O delírio de Paul é a denúncia da própria recusa.

- Como se trata um psicótico?
É errado tratá-lo como se fosse este um neurótico. É preciso demonstrar a falha preenchida pelo delírio. Para tal, delírio não é fantasia. Ele se vê forçado a delirar. O delírio não faz sentido. Ele vem no lugar da falha simbólica que tem o sentido já ausente. Na psicose há uma trava. O objetivo do tratamento é recuperar a dimensão simbólica. Ex-existir é situar-se fora da relação com o outro.

5 de out. de 2010

Relato de Experiência Pessoal - Projeto A Criança Como Desafio.

Estar em um projeto de extensão em que se visa à atenção a crianças com sofrimento psíquico decorrente de transtornos biopsicossociais, é bastante enriquecedor tanto no âmbito intelectual quanto no âmbito pessoal.

A atuação na extensão possibilitou o acesso ao saber psicanalítico e clínico através de duas maneiras, uma com os textos sugeridos para leitura pelo coordenador e outra com os atendimentos grupais e individuais realizados no ambulatório, essas duas práticas se complementam, tendo em vista que é impossível desvincular a teoria da prática, é somente por meio da prática que se pode refletir de forma crítica e contextualizada a teoria ora estudada.



A extensão abrange, além da relação dentro dos grupos terapêuticos, o acesso a toda a dinâmica hospitalar que envolve relações interpessoais entre os funcionários, técnicos e pacientes, o funcionamento institucional e burocrático dentre outros fatores. Deste modo, atuar na extensão nos sugere a adoção de um olhar segundo um modelo biopsicossocial que assim como a abordagem holística busca observar o indivíduo em todos os sistemas com quem interage (familiar, social, biológico, psicológico...) simultaneamente e com interrelações constantes entre elas. A extensão consiste em acesso ao campo prático e as diversas variações do campo profissional, no caso em questão, o ramo da psicologia clínica ou psicologia hospitalar sugiram como possibilidades de escolha profissional posterior, seja como campo de pesquisa ou de atuação. Deste modo, o projeto contribui com a formação acadêmica de seus alunos ampliando o leque de possibilidades e promovendo a qualificação e boa formação de profissionais. 

Com esse trabalho é possível detectar precocemente os distúrbios de linguagem, dificuldades de desenvolvimento relacionadas à socialização, à aprendizagem e à aquisição de autonomia, psicoses de infância, tanto das formas típicas como das formas atípicas. É possível também a percepção de que a utilização dos medicamentos muitas vezes é desnecessária e que uma vez suspensos, somente com terapia contínua, as crianças alcançam uma melhora inquestionável. Observa-se que essas crianças muitas vezes passam por um comprometimento na linguagem, no seu plano verbal, por estarem sujeitas a uma passividade que os medicamentos lhes sugerem, anulando a criação do seu próprio desenvolvimento.

Com a participação contínua no grupo terapêutico, as crianças acessam progressivamente o convívio social, o discurso e a fala; sabendo que a fala constitui uma via de acesso ao inconsciente e aos conflitos nele existentes, a interpretação e compreensão desta favorecem a resolução de conflitos que, de algum modo, interferem no desenvolvimento psíquico da criança.

Porém, apesar do bom funcionamento e das melhorias alcançadas no decorrer de um ano de extensão, há ainda muitos aspectos que poderiam ser melhores e propiciar uma maior eficácia e eficiência às ações do projeto. Entre estes fatos, podemos destacar a inadequação do espaço onde ocorrem os grupos semanalmente, trata-se de um consultório ambulatorial de dimensões demasiado pequenas para comportar um grupo de crianças em atividades; outro fator se refere aos escassos recursos para a compra de material, que ficou sempre a cargo dos discentes, dependendo de doações ou investidas de outro projeto de extensão que gera renda (Psicanálise na Cultura) e por fim, um atendimento em abordagem psicanalítica fica sempre prejudicado quando se realiza atravessado pelo funcionamento de uma instituição, na situação da extensão, esbarrava-se por diversas vezes no funcionamento burocrático da instituição, seja para marcar e remarcar atendimento, seja para ter acesso aos prontuários dos pacientes e até mesmo para ter disponibilidade de espaço para a implementação das atividades; eventos que atrasavam e muitas vezes prejudicavam as ações.


Fernanda Priscilla P. da Silva
Acadêmica de Psicologia

Início do curso Os Escritos Técnicos de Freud


Inicia-se no próximo sábado, dia 09 de Outubro de 2010 o próximo curso do Projeto a Psicanálise na Cultura.

 

Os Escritos Técnicos de Freud 
Existem os ecritos técnicos de Freud?
A psicanálise é um dialética?

 
OBS: Esse curso foi ministrado pela primeira vez no dia 15/01/2000 ao dia 12/02/2000. Porém, ele será retomado à luz de novas pesquisas que apontam para as limitações desse seminário. Assim, não haverá repetições neste mesmo curso, pois qualquer curso ministrado é sempre reformulado devido à luz de uma série de novas compilações e pesquisas feitas sobre o assunto abordado.

Preço: R$ 20,00

PROMOÇÃO: o caso de duas pessoas forem juntas, faremos o preço de R$ 15,00 cada.





LOCAL:
Faculdade de Medicina, Boulevar. Próximo ao Cemitério São João Batista.


PROGRAMAÇÃO

Primeira aula: O momento da resistência
Segunda aula: A tópica do imaginário
Terceira aula: Para além da Psicologia
Quarta aula: Os impasses de Michael Balint
Quinta aula: A palavra na transferência