A aula inicial do novo curso intitulado Os Escritos Técnicos de Freud teve como intuito fazer a introdução ao estudo do Seminário I do Lacan homônimo ao curso.
Podemos, portanto, fazer um levantamento de conjecturas masi relevantes da aula (09/10/10).
- A discussão levantada durante a aula cuminou na conclusão de que não existe diferença entre análise didática e análise terapêutica, pois toda análise é didática;
- Freud não cria nada, a não ser a partir de uma dificuldade da clínica;
- Existe, porém, a possibilidade de o analisando ao fim da análise indentificar-se com a posição do terapeuta, com uma possível posição masoquista e interessar-se em tornar-se analista, porém o ponto crucial da análise é tornar o sujeito capaz de sutentar o diálogo do analista;
- O Id não corresponde a um puro dado objetivo;
- O domínio do Super Ego é para fazer com que o outro se adeque a minha linguagem;
- O que sustenta a ordem do Superego é o amor;
- Não existe "auto-análise";
Sobre o termo seminário, Lacan define que: aqueles que dele participam devem trazer mais que um esforço pessoal, uma colaboração que pressuponha uma comunicação. Dentro desta perspectiva, podemos perceber que não é assim que se estabelece a vivência de "Seminário" no contexto universitário da UFAM.
Em relação aos Escritos Técnicos, é dado o conceito de palavras usadas (palavra gasta).
Em Alemão: Klein Neurosen Schrifle. (Pequenos escritos sobre neurose).
Vale ressaltar que não é a técnica que une esses escritos, a técnica e a teoria estão sempre articuladas.
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Próximo Sábado - Dia 16/10 - Aula sobre RESISTÊNCIA, uma aspecto muito relevante na clínica psicanalítica.
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