Notas do dia 16/10/10
A palestra tratou, em especial, sobre a Resistência. Dentre os aspectos mais relevantes podemos destacar:
Análise é uma experiência do particular. Não há neste sentido, ao contrário do que muitos psicanalistas pensam, um método padrão na psicanálise. Cada analista assume em cada situação o método que mais for conveniente para o sucesso analítico.
RESISTÊNCIA
- Acerca da resistência, o conceito levantado foi de que sempre que se entra em contato com algum conteúdo conflitivo com o qual na maioria das vezes o sujeito tem conteúdos não elaborados ocorre a
- Ela se torna mais forte ao passo que a análise aprofunda-se em temas que supostamente apresentam conflitos.
- Isso não quer dizer que o paciente é inimigo da análise, ao contrário, a resistência permite ao analista perceber os objetos de conflito.
- Ela aparece sempre em ligação com o Ego;
CONTRATRANSFERÊNCIA
- É a função do Ego do analista, trata-se da soma de todos seus preconceitos
- Análise busca reconquistar (pelo menos em parte) a realidade autentica do inconsciente pelo sujeito.
Sobre formulações de Freud Sobre o Ego:
- Temos que não há uma única teoria do teórico sobre Ego, e sim uma formulação que se adéqüe a cada caso estudado;
- É válido esclarecer que a Psicanálise representa um rompimento com a Psicologia Clássica e qualquer tentativa de aproximá-las não é psicanálise, e sim Psicologia do Ego.
- Sendo esta última a que usualmente é transmitida nas universidades com a nomenclatura de Psicologia Psicanalítica, ou mesmo Psicanálise. O que corresponde na verdade, a um desvirtuamento da Psicanálise.
Sobre PSICANÁLISE, Lacan faz uma análise das analises, falando sobre analise inquisitorial
- Foi a primeira a perceber o sujeito em conflito com ele mesmo;
- Trata-se de uma técnica que respeita o Sujeito;
- Nesta perspectiva foi feita a leitura de um caso descrito por Annie Reich em um artigo de sua autoria. No escrito esta elucida sobre contratransferência, relatando provavelmente uma “análise didática”.
- Foi feita uma discussão sobre o erro que a tal analista (de renome, diga-se de passagem) cometeu ao interpretar um fato relativo ao paciente com conteúdos seus, uma interpretação de Ego a Ego.
- Na verdade, a interpretação deve sempre apontar para a falta.
PRÓXIMA AULA:
- O eu e o outro;
- Trataremos sobre um esquecimento muito significativo de Freud durante uma de suas intervenções. O esquecimento de Signoreli, episódio no qual ele está impicado;
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